terça-feira, 8 de novembro de 2011

O ETERNO INSATISFEITO

A insatisfação é de certo modo uma mola propulsora ao progresso? Certo.
Veja, se Santos Dumont tivesse ficado satisfeito somente com a construção de seus dirigíveis, ele não teria nunca se aventurado na construção de seu primeiro avião a gasolina.E em 23 de outubro de 1906 , voado cerca de 60 metros a uma altura de dois a três metros com o Oiseau de Proie' (francês para "ave de rapina"), no Campo de Bagatelle, em Paris sendo reconhecido como o primeiro a voar com motro de gasolina. Portanto a insatisfação com foco,pode sim trazer bons resultados.
Mas o que tenho percebido em mim e em muitos ao meu redor é a que eu vou nomear aqui de “insatisfação de resposta” , o que seria isso? Somos seres reagentes , nos movimentamos de acordo com o contexto de nossas vidas e se elas não vão bem , então todo o contexto não vai bem. E se vai bem ai tudo muda. Mas não conseguimos nos estabilizar diante de uma crise e tão pouco de uma celebração.Estamos respondendo sempre a demanda externa e nunca a demanda interna e isso é que causa a frustação.
E essa insatisfação vira sempre uma peça que pode nos pregar maus momentos. Às vezes queremos atender a demanda social, profissional, de poder, status e deixamos a pessoal bem de lado. Ou a colocamos a frente de todas as outras nos deixando também vulneráveis e chorosos e eternamente insatisfeitos, e nos prega maus momentos. Às vezes queremos atender a demanda social, profissional, de poder, status e deixamos a pessoal bem de lado. Ou a colocamos a frente de todas as outras nos deixando também vulneráveis e chorosos e eternamente insatisfeitos, pelo prazer de ser insatisfeito.
Nunca nos damos por completo de maneira que não é saudável. Se mudarem uma situação de nossa rotina e não fomos nós a mudar isso gera uma insatisfação de resposta tão grande que não conseguimos agir só reagir. Então nos embrenhamos em uma luta sem fim contra o outro que impôs ou propôs a mudança, até que o outro como está simplesmente cumprindo seu papel,seja ele qual for , deixa você lutar sozinho, pois aquilo já está internalizado para ele e pronto. Daí você trilha sua luta sozinho e contra você mesmo se indagando como fazer, se isso te satisfaz, se você deve ou ser bom, e etc. e tal.Começa a pior das lutas a cruel, você adoece, fala do outro pelos cantos, fala de si, amargura,e esquece que um dia, você desejou tanto estar ali que agiu para estar ali. Fez e aconteceu. E está ali. Então signifique seu estar, arrume forças, reorganize-se, se entregue e seja bom com você com o outro, mude um pouco saia dessa insatisfação de resposta, chata e cansativa, e viva depois de viver questione e aja. Por que afinal a insatisfação ela tem o papel de te mover para frente.

domingo, 30 de outubro de 2011

Crises...

Não importa a quão envolvida você esteja em uma relação, sempre que você se sentir um pouco insegura ou prejudicada você vai se voltar contra a pessoa, na mesma intensidade que o seu sentimento bom estava antes. Independendo se essa relação é de amor, amizade, trabalho, companheirismo, social, basta você achar que não está mais levando vantagem, para toda sua ira brotar.
Daí não importa nem um pouco a quantidade e qualidade de momentos bons que você passou nessa relação, o que importa agora é que ela está te deixando fulo da vida e por isso seu papel e deixá-la fula da vida. Meu amigo vale tudo: dedo no olho, dizer coisas que você falou que não falou apontar defeitos, desdenhar de estilos, criticar, caluniar, falar nas costas, torcer o nariz, montar pseudo grupos de ajuda para debater a questão que na verdade é uma roda de conversas desnecessárias, para se crucificar o outro e autopiedar-se.O que se perde de tempo, se buscasse propor melhorias ou realizar uma mudança de atitude, tenho aqui a certeza de que a reação do outro, seria outra.
Mas quem disse que se está a fim de ter ética, e alguém me explica, por favor, por que a ética é a primeira a desaparecer?
Muito difícil e raro se adaptar as mudanças hoje, em um mundo que muda a todo instante? Sei lá, só sei que ouço muito mais: - Quando você me disse que ia ser assim, podia. Realmente podia, tanto que pode por longo período, agora não pode mais, fazer o que? Mexeu comigo e mexeu com você. Isso é ruim vamos nos adaptar? Que tal?
Dia desses passei por um “quase” fim de um dos meus relacionamentos e a primeira fala da pessoa aos outros foi: ela é um monstro, me faz levá-la ao salão!! Me senti assim uns dois dias e até passei mal por isso, mas depois descobri que eu nem era monstro nada, mas que por que o outro estava dizendo isso. Pelo simples fato de que em todo relacionamento vamos abrindo concessões e abdicando de conceito para viver uma relação. Afinal é assim que estas se constroem. Mas quando chega o fim ou uma crise, temos o direito de ficarmos irados, mas isso não nos dá o direito de sermos cruéis. Por que do jeito dele, o outro lado também sofre.